“Nada é mais moderno do que acreditar no impossível todos os dias.”
O impossível é o motor secreto da modernidade, a força que impulsiona o ser humano a transformar o sonho em tangível realidade e a dúvida na criação. O espírito inquieto do Moderno: chegamos por águas e caminhamos entre o concreto e os delírios. A cidade representa a travessia simbólica entre o passado e o futuro, entre o real e o imaginário. O navio evoca as nossas e as antigas explorações; os edifícios são o progresso e a racionalidade. Já os livros flutuantes e as letras que se desfazem no céu revelam a modernidade como reinvenção da linguagem. “Nada é mais moderno do que acreditar no impossível todos os dias” reafirma a fé, a utopia de todos os dias. Até onde a arte e imaginação resistem ao pragmatismo ou talvez ao oportunismo?
_@codigodoverbo