Soneto da Coragem Límpida de Ser
Em fina poeira o futuro me recebe, sem o peso do excesso ou da escassez; Por cada pulso que o tempo me reteve; Ele mesmo, consumido em si se fez.
Soneto da Modernidade Cativa
Do Modelo e do Moderno me desenlaço, Pois a esperança cede ao tempo vivo; Em cada instante sinto-me cativo, Confunde-se o costume e a prisão com o traço.
Germinar: pensamento e palavra
Toda palavra, uma semente lançada.
Alma planta o que deseja colher.”